DESEMPREGO

Efeito Lula: os dados econômicos que enfurecem bolsonaristas e o mercado financeiro

Apesar da alta sazonal, resultado do desemprego é o melhor da série histórica para o trimestre

Presidente LulaCréditos: Ricardo Stuckert/PR
Escrito en ECONOMIA el

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada nesta quarta-feira (27) pelo IBGE, revelou que a taxa de desocupação no Brasil ficou em 6,5% no trimestre de novembro de 2024 a janeiro de 2025.

O resultado, embora represente um aumento de 0,3 ponto percentual em relação ao trimestre anterior (6,2%), é o melhor da série histórica para o período, igualando o índice registrado em 2014.

Os dados superaram as expectativas do mercado financeiro e da oposição, além de corroborar as informações do Novo Caged. A alta do emprego, segundo alguns veículos especializados em economia, motivaram uma flutuação negativa na bolsa e um aumento do valor do dólar.

O número de desocupados chegou a 7,2 milhões de pessoas, um aumento de 5,3% (364 mil indivíduos) em relação ao trimestre anterior.

No entanto, comparado ao mesmo período de 2024, houve uma redução de 13,1%, o que significa 1,1 milhão de pessoas a menos desempregadas. Já a população ocupada atingiu 103 milhões de trabalhadores, uma queda de 0,6% (641 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior, mas um aumento de 2,4% (2,4 milhões de pessoas) na comparação anual.

A taxa de informalidade caiu para 38,3%, o equivalente a 39,5 milhões de trabalhadores informais. Esse índice é menor que o registrado no trimestre anterior (38,9%) e no mesmo período de 2024 (39,0%).

O setor privado com carteira assinada manteve estabilidade no trimestre e cresceu 3,6% em relação ao ano anterior, atingindo 39,3 milhões de trabalhadores.

Os dados mostram avanços significativos no mercado de trabalho, com redução da informalidade e aumento do rendimento dos trabalhadores.

No entanto, setores como administração pública, educação e saúde registraram queda na ocupação, reflexo de desligamentos sazonais no início do ano. Apesar disso, esses setores estão 2,9% maiores em comparação ao mesmo trimestre de 2024.

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