A economia palestina sofreu uma queda drástica em 2024, com retração de 28% no PIB e uma taxa de desemprego alarmante de 51% no nível nacional, informa o Escritório Central de Estatísticas da Palestina (PCBS).
Na Faixa de Gaza, os impactos foram ainda mais devastadores: 82% de retração no PIB e 80% de desemprego, reflexo direto das agressões genocidas do estado de Israel.
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Na Palestina inteira - incluindo Gaza e Cisjordânia - praticamente todos os setores produtivos sofreram fortes quedas: construção (-46%), indústria (-33%), agricultura e pesca (-23%), e comércio/restaurantes/hotéis (-22%).
Até os serviços, que compõem 65% da economia, registraram contração de 18%, enquanto transporte e comunicações caíram 20%.
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O consumo final total despencou 25%, com as famílias consumindo 28% menos e o governo cortando 17% de suas despesas.
Investimentos desabaram: a formação bruta de capital fixo caiu 45%, somando apenas 1,15 milhões de dólares. As exportações recuaram 35% e as importações 37%, mas o déficit comercial diminuiu 38%, totalizando 4 milhões de dólares.
Em Gaza, com desemprego e pobreza em alta, a maioria da população depende de ajuda humanitária para sobreviver, enquanto serviços públicos estão à beira do colapso.
No total, Israel matou pelo menos 45 mil palestinos em Gaza, além de 10 mil palestinos desaparecidos debaixo de escombros. Um relatório da mesma entidade afirma que a população gazita caiu 6% na comparação com 2023.
Com informações da Federação Árabe Palestina do Brasil - FEPAL