Em 2024, o Brasil adicionou 10.853 megawatts à sua matriz elétrica, maior crescimento desde 1997, superando a meta da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de 10.106 MW. Os dados são do Sistema de Informações de Geração da Aneel, o SIGA.
Segundo o levantamento, foram 301 novas usinas em 16 estados, com 91,13% da capacidade oriunda de fontes solar (51,87%) e eólica (39,26%).
Minas Gerais liderou a expansão com 3.173 MW, seguido pela Bahia (2.408 MW) e Rio Grande do Norte (1.816 MW).
Apenas em dezembro, foram 502 MW adicionados com 16 novas usinas, sendo 244 MW solares e 225 MW eólicos.
A capacidade total do Brasil chegou a 208.930 MW em janeiro de 2025, com 84,95% de fontes renováveis, segundo a Aneel.
Trata-se do maior crescimento da matriz da história segundo as medições da agência reguladora. O aumento da produção, além de colaborar para o crescimento das fontes renováveis, também apoia a queda de preços da energia ao redor do país e evita a chance de apagões.
