O Banco Central (BC) determinou a retirada de circulação de notas antigas, as que pertencem à chamada primeira família do real. O que vai acontecer com as pessoas que ainda detêm essas cédulas, vão perder dinheiro?
Primeiramente, a medida tomada pelo BC acontece em consequência do desgaste natural ocorrido com o tempo. E notas em más condições podem causar problemas em operações que dependem de dinheiro em espécie.
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O BC informou que as cédulas da primeira família do real representam apenas 3% do total em circulação. Foram lançadas em 1994 e entraram no lugar do cruzeiro real.
Uma das características da primeira família do real é a dimensão padronizada em 140 x 65 mm: todas as notas, de R$ 1 a R$ 100, têm a mesma altura e comprimento.
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As notas antigas levam, em seu anverso, a efígie simbólica da República, interpretada sob forma de escultura. A exceção é a cédula comemorativa de R$ 10, com a efígie de Pedro Álvares Cabral, lançada no ano 2000.
As pessoas precisam correr para trocar as notas em bancos?
A instituição financeira tranquilizou as pessoas, pois essas notas vão manter seu valor e, com isso, podem continuar sendo usadas normalmente, sem restrições.
Além disso, não há necessidade de a pessoa se dirigir às instituições financeiras com o objetivo de trocar as cédulas imediatamente, pois cabe aos bancos a responsabilidade pelo recolhimento das notas antigas.
Ao receberem essas cédulas, as instituições financeiras devem encaminhá-las ao BC, que, por sua vez, substituirá as antigas por novas.