PNAD

Efeito Lula: renda média do trabalhador cresce 4% em comparação com o ano passado

Massa salarial se expande e crescimento do emprego mostram resultados, aponta Ipea

Presidente Lula vem apresentando resultados positivos na economiaCréditos: Reprodução
Escrito en ECONOMIA el

Segundo a pesquisa 'Retrato dos Rendimentos do Trabalho - Resultados da PNAD Contínua do Primeiro Trimestre de 2024' divulgada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada nesta semana, o rendimento médio do trabalhador brasileiro cresceu 4% em comparação com o mesmo período do ano passado. É mais um efeito da política econômica e de empregos de Lula.

Segundo os dados revelados pelo Ipea, trata-se um aumento de 1,5% em comparação com o trimestre anterior, usualmente expandido pelos empregos de fim de ano.

A renda habitual média dos brasileiros trabalhadores no primeiro trimestre do terceiro mandato de Lula foi de R$ 3.137 mil reais, aponta a pesquisa.

Segundo os dados da PNAD Contínua, a massa salarial cresceu 6,6% em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, chegando ao patamar de R$ 310 milhões de reais.

O maior aumento foi  na área de trabalhadores por conta (7%), além dos funcionários públicos (5%), seguidos dos trabalhadores sem carteira (4,4%) e empregos formais (3%). Os trabalhadores da indústria, transporte e serviços tiveram aumento de 6% no detalhamento por setor.

Crescimento do varejo

Na quinta-feira (13), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicou os dados da Pesquisa Mensal do Comércio e revelou que o varejo também cresceu em abril. Os dados revelam uma alta significativa do varejo em abril: o crescimento foi de 0,9%, o maior da série histórica.

No ano, acumula-se um crescimento de 4,9% com quatro meses consecutivos de aumento, superando a sequência de novembro de 2021, meses de recuperação pós-pandemia.

“Esse comportamento de quatro pontos não negativos seguidos também aconteceu no ano passado, entre junho e setembro, mas com amplitudes menores. Neste ano, o varejo veio com resultados mais expressivos e, nos últimos três meses, vem alcançando o último recorde da série com ajuste sazonal, que havia sido em outubro e novembro de 2021”, explica Cristiano Santos, gerente da pesquisa, em comunicado do IBGE.

Temas