Enquanto o mercado novamente ajusta para cima suas previsões de crescimento para o Brasil de Lula, os indicadores econômicos seguem melhorando para o brasileiro médio.
O consumo das famílias é um dos principais indicadores do crescimento econômico no país, sendo um motor crucial para o produto interno bruto e a para a geração de empregos.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o comércio varejista registrou um aumento de 1% nas vendas em fevereiro deste ano em comparação com o mês anterior.
Este é o segundo mês consecutivo de crescimento, após uma alta de 2,8% em janeiro. Este é o ponto mais alto do comércio desde o início da série histórica em janeiro de 2000, superando o recorde anterior estabelecido em outubro de 2020.
Os dados são oriundos da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), que foi divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (11).
O varejo cresceu 8,2% em relação a fevereiro de 2023, 6,1% no acumulado do ano e 2,3% ao longo dos últimos 12 meses, e foi impulsionado por artigos farmacêuticos, estética, artigos de uso pessoal, livros jornais e revistas, além de móveis e eletrodomésticos, além de outras áreas do mercado.
O aumento do comércio em lojas nas ruas também foi crucial. "A gente teve [no passado] toda aquela questão da crise, com fechamento de lojas físicas de grandes marcas. E isso vem se recuperando, já com um segundo mês de alta. Mesmo antes dessa recuperação de janeiro e fevereiro, já estava crescendo o número de lojas físicas novamente”, explica à Agência Brasil o pesquisador do IBGE Cristiano dos Santos.
Com informações de Agência Brasil.