EMPREGO FORMAL

Governo Lula: Brasil cria 180 mil empregos com carteira assinada em janeiro

País dobrou resultado do ano passado, revelam dados do Ministério do Trabalho e do Emprego

Mais de 180 mil brasileiros passaram a ser empregados com carteira assinada.Créditos: Montagem/Ricardo Stuckert/Marcelo Camargo/Agência Brasil
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O governo federal, presidido por Luiz Inácio Lula da Silva, criou mais 180 mil empregos com carteira assinada em janeiro, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (15) pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), sistema do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

O saldo mensal de postos formais em janeiro (180.395) teve um aumento de cerca de 100% em comparação ao mesmo mês no ano passado, quando houve a criação de 90.031 empregos. Com a ampliação, o país acumulou um estoque de 46,7 milhões de trabalhadores com empregos formais.

O mês de janeiro é historicamente positivo para a geração de postos com carteira assinada no Brasil, conforme o Caged. A partir de 2002, nos últimos 23 anos, houve saldo nacional negativo de empregos formais somente em quatro ocasiões.

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Janeiro de 2024 marca o terceiro maior saldo positivo na história do respectivo mês, atrás apenas de 2010 e 2021, segundo a base de dados do MTE. O estado com maior crescimento no número de empregos criados foi São Paulo, com 38,5 mil postos, enquanto a maior variação relativa foi registrada na Paraíba.

Dentre as características individuais, os mais empregados em janeiro de 2024 foram homens, na faixa etária de 18 a 24 anos, autodeclarados como pardos, na faixa salarial de 1 a 1,5 salário-mínimo e grau de instrução de médio completo.

Foram aproximadamente 135 mil homens e 45 mil mulheres contratados, ou seja, três homens empregados para cada mulher, de acordo com a proporção apresentada pelo relatório do Caged.

O salário médio de admissão foi de R$ 2.206,66, o maior valor registrado nos últimos 12 meses. O MTE aponta que o setor de atividade econômica que oferece o salário médio mais alto é o de Construção, seguido de Indústria, Serviços, Agropecuária e Comércio, respectivamente.