ECONOMIA

Efeito Lula: desocupação cai para o menor nível da década e empregos crescem

Postos no comércio e indústria avançam para segundo melhor resultado da série histórica

Resultados de política de emprego seguem avançando no governo Lula 3Créditos: Ricardo Stuckert/PR
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Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua) de setembro mostram que a taxa de desocupação no Brasil caiu para 6,4% de julho a setembro de 2024, uma redução de 0,5%. em relação ao trimestre anterior (6,9%).

Comparada ao mesmo período de 2023, a queda foi de 1,3%, quando a taxa estava em 7,7%, sendo a segunda menor da série histórica da PNAD Contínua do IBGE. O menor índice foi registrado no trimestre encerrado em dezembro de 2013, com uma taxa de desocupação de 6,3%.

O resultado proporcional, portanto, é o melhor dos últimos dez anos. O número de pessoas desocupadas caiu para 7,0 milhões, o menor contingente desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015.

Houve uma redução de 541 mil pessoas buscando emprego em relação ao trimestre anterior, ou -7,2%. Na comparação com o mesmo período de 2023, houve uma queda de 1,3 milhão de desocupados, uma redução de 15,8%.

"A trajetória de queda da desocupação resultada da contínua expansão dos contingentes de trabalhadores que estão sendo demandados por diversas atividades econômicas”, afirma Adriana Beringuy, coordenadora do IBGE, à Agência de Notícias do IBGE.

"Em particular, a indústria registrou aumento do emprego com carteira assinada. Já no comércio, embora a carteira assinada também tenha sido incrementada, o crescimento predominante foi por meio do emprego sem carteira”, completa a coordenadora.

Com informações de Agência Gov.