Desde que entrou em vigor, em 5 de outubro de 2020, o Pix conquistou o coração, ou melhor, o bolso dos brasileiros. O sistema de transferências prático e ágil, que pode ser realizado a partir do celular em qualquer dia e horário, caindo na conta do destinatário em tempo real, tornou-se em pouco tempo, segundo o Banco Central (BC), o método mais utilizado para pagamentos no país.
De acordo com as estatísticas do BC, a média dos valores transferidos pelo Pix fica em R$ 257, pelo menos na análise feita com as informações colhidas até dezembro do ano passado, que estão disponíveis no relatório “Gestão do Pix – Concepção e primeiros anos de funcionamento 2020-2022”, que procurou mapear em detalhes todas as remessas feitas pelo método no biênio inaugural do procedimento.
Naturalmente você conhece alguém, ou já fez, Pix em valores bem maiores que a média de R$ 257 revelada pelo BC. No entanto, o que muita gente não imagina é o recorde de valor realizado em uma só transferência pelo recurso, que de acordo com os dados do Banco Central ocorreu em dezembro do ano passado. As informações detalhadas e as identidades das duas partes envolvidas na transação, obviamente, não foram divulgados, mas o “modesto” pagamento foi de R$ 1,2 bilhão.
Outros dados chamam a atenção no levantamento: 142,2 milhões de transações Pix realizadas num único dia, 4 de agosto deste ano, além da média de menos de R$ 200 por transferência em 93,1% dos casos em que o pagador é pessoa física.