Portaria publicada na edição desta terça-feira (8) do Diário Oficial da União (DOU) oficializa a nomeação do economista Marcio Pochmann na Presidência do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE.
A cerimônia de posse deve acontecer após a participação de Lula na Cúpula da Amazônia, que começa nesta terça em Belém, no Pará.
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Em meio à críticas, principalmente da mídia liberal, Lula saiu em defesa do economista em live na semana passada e disse que estará presente em sua posse.
"Não é aceitável tentarem criar uma imagem negativa de uma pessoa da qualificação do Marcio Pochmann. Pochmann é um dos grandes intelectuais desse país. Um rapaz extremamente preparado. E eu escolhi ele porque eu confio na capacidade intelectual dele. Ele é um pesquisador exímio. Agora, algumas pessoas que queriam ir para lá [IBGE] ficam colocando dúvidas sobre a idoneidade do Marcio Pochmann", disse Lula.
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"Eu queria dizer ao povo brasileiro, se tiver 10 pessoas 100% idôneas nesse país, uma delas é o Marcio Pochmann", emendou o presidente, rebatendo as críticas de parte da mídia liberal de que o economista poderia distorcer dados do IBGE.
Lula ainda rebateu a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, que disse em princípio que não havia conversado com ele sobre Pochmann assumir o IBGE, órgão vinculado à pasta.
"A Simone Tebet sabe que o Marcio Pochmann é meu escolhido há muito tempo atrás e com toda clareza ela ponderou que era necessário terminar o censo. Fez o censo e agora o Marcio Pochmann vai tomar posse. É só isso", disse Lula.
Em seguida, Lula minimizou o embate dizendo que não "atropelou" a ministra porque esse não é seu jeito de fazer política.
"A Simone é uma das coisas boas que aconteceu no meu governo. Ela é de muita qualidade, seriedade e compromisso com esse país. Portanto, tentaram inventar briga: 'que o Lula passou por cima da Simone, que o Lula atropelou'. Primeiro, um presidente nunca atropela, um presidente sabe o que tem que fazer. Eu não atropelaria porque não é meu jeito de fazer política. Eu não tenho política pessoal, do Lula ou de ministro, a política é toda do governo", ressaltou.