Com o preço do carro novo nas alturas para o trabalhador de renda média e baixa, o governo federal lança, nesta quinta-feira (25), medidas para facilitar a compra de veículo popular. Além de "ampliar o acesso ao carro novo, o governo quer "alavancar a cadeia produtiva ligada ao setor automotivo brasileiro", isto é, gerar empregos e fazer a roda da economia girar.
E quais serão as novidades do programa, desenhado pela área econômica, sob coordenação de Alckmin, e a pedido do presidente Lula?
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O governo estuda duas medidas principais: o uso de parte do FGTS para a compra do veículo e a redução de impostos para diminuir o valor do produto.
Outras ações devem incluir também linhas de crédito para o setor, aumento do índice de nacionalização de bens da cadeia produtiva, além de um programa de financiamento para veículos.
Nos últimos dias, representantes de ministérios e do setor discutiram possíveis alternativas para reduzir os preços. Atualmente, os carros zero mais baratos do país tem preço de partida por volta de R$ 68 mil, bem diferente do cenário de décadas passadas, quando realmente havia diferença entre o preço do chamado "popular" e dos demais veículos.
A ideia agora é reduzir os preços iniciais de modelos compactos com motor 1.0 para uma faixa entre R$ 50 mil e R$ 60 mil.
A ideia de de baratear os veículos já foi manifestada publicamente pelo presidente Lula durante discurso no dia 4 de maio. Na ocasião, ele disse que carro de "R$ 90 mil não é popular". Desde então, o governo e o setor de automotivos vêm discutindo o tema.
As medidas serão anunciadas em evento no Palácio do Planalto, com a presença de Lula e do vice-presidente Geraldo Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviço, com representantes de trabalhadores e fabricantes do setor automotivo.