O preço médio do litro de gasolina no Brasil quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assumiu a Presidência pela primeira vez, em janeiro de 2003, era de R$ 2,16. Oito anos depois, em dezembro de 2010, no final de seu segundo mandato, o valor da gasolina no Brasil era de R$ 2,59.
Ao longo de oito anos, o aumento total da gasolina no governo Lula foi de apenas R$ 0,43. A estabilidade no preço da gasolina mesmo em meio à crise mundial que se iniciou em 2008 deveu-se ao fortalecimento da Petrobras e à política de preços determinada pelo governo para a estatal à época.
Te podría interesar
Bolsonaro
Cenário muito diferente do atual, em que o presidente Jair Bolsonaro (PL) não apenas levou o litro da gasolina à impressionante média de R$ 7,50 como também segue se desresponsabilizando pelos aumentos. Apenas em março, o presidente já aumentou em 18,8% o valor do combustível nas refinarias. Este é quase o mesmo percentual de aumento durante todo o governo Lula, que não passou de 20%. Em um mês, Bolsonaro aumentou tanto a gasolina quanto Lula aumentou em 8 anos de governo.
Desmantelamento da Petrobras
Lula afirma que o desmantelamento da Petrobras e sua gradativa privatização são os responsáveis pela atual crise de combustíveis.
Te podría interesar
“Você sabe por que a gasolina e o óleo diesel estão caros? Porque o Brasil tinha uma grande distribuidora chamada BR que foi privatizada. E agora você tem mais de 400 empresas importando gasolina dos EUA ao preço de dólar, enquanto nós temos autossuficiência e produzimos petróleo em reais”, disse Lula.
Bolsonaro e seus apoiadores também costumam culpar o preço internacional do barril de petróleo pelos aumentos. Em 2008, o barril de petróleo chegou a U$146,08, e o preço médio da gasolina no Brasil era R$ 2,50. Em 2022, o maior valor do barril chegou a U$113, com a gasolina a R$ 7,50 o litro.
Desde janeiro de 2019, início do governo Bolsonaro, a gasolina já aumentou R$ 3,24: passou de R$ 4,27 para R$ 7,50 em 3 anos, um aumento de 75% no preço. Combustível caro significa frete caro e alimentos caros. Não é uma coincidência a inflação descontrolada no preço dos alimentos e a volta da fome no Brasil, onde 19 milhões de pessoas passam mais de 24 horas sem ingerir nenhum alimento.
Com informações do Lula.com