De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), a taxa média de desocupação em 2020 foi de 13,5%, a maior desde 2012. Isso significa que cerca de 13,4 milhões de pessoas estão trabalho no Brasil.
No intervalo de um ano, a população ocupada caiu 7,3 milhões, o menor número da série da anual. Essa queda se disseminou por toda a classe trabalhadora.
O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado teve redução, em um ano, de 2,6 milhões, recuo de 7,8%, ficando em 30,6 milhões de pessoas.
Os trabalhadores domésticos também registraram a maior queda: 19,2%.
Outra categoria que sofreu redução foi a de trabalhadores autônomos: 22,7 milhões, uma redução de 6,2% em relação a 2019.
A pesquisa também revelou que o número de empregados sem carteira assinada no setor privado caiu 16,5%, ou seja, 1,9 milhão de pessoas a menos.
Por sua vez, a taxa de informalidade passou de 41,1% em 2019 para 38,7% em 2020, representando 33,3 milhões de pessoas sem carteira de trabalha assinada, sem CNPJ e sem remuneração.
A categoria de desalentados teve uma alta de 16,1% em relação a 2020. Dessa maneira, 5,5 milhões de pessoas desistiram de procurar emprego no ano passado.
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