IGP-M: Aluguel fecha o ano com alta de 17,78%

De acordo com o estudo da FGV, o Índice Geral de Preços-Mercado registrou a segunda maior alta anual da série histórica, iniciada em 2002

Prédios de moradias populares em Caracas, na Venezuela
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O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) fechou dezembro em 0,87%, com o isso, índice que também é conhecido como "inflação do aluguel", encerrou 2021 com alta de 17,78%, revelou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta quarta-feira (29).

Além disso, de acordo com o estudo da FGV o IGP-M registrou a segunda maior alta anual da série histórica, iniciada em 2002. Em dezembro de 2020, o índice havia registrado ata de 0,96%, acumulando alta de 23,14% em 12 meses, encerrando o ano com a maior variação da série histórica.

Os preços ao produtor foram os responsáveis por puxar a alta com uma acumulação de elevação de 20,57% no ano. As matérias-primas e commodities foram os que mais puxaram o subgrupo.

Além disso, durante o mês de dezembro as principais pressões de alta vieram dos preços de bovinos (11,69%), que respingou na demanda doméstica e na retomada das exportações e, consequentemente, na aceleração dos preços de safras afetadas por geadas e seca, como o café (12,52%) e cana-de-açúcar (2,83).

A alta do IGP-M afeta diretamente as famílias que vivem de aluguel. Desde 2020 que o índice tem subido acima da inflação oficial do país, medida pelo IPCA, que fechou o ano em 10,42%, maior variação desde 2015.

Renda média do trabalhador é a menor desde 2012

De acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (28) o desemprego ficou em 12,1% no trimestre encerrado em outubro, ou seja, 12,9 milhões de brasileiros estão sem trabalho.

Além do alto desemprego, o rendimento médio da população ocupada também encolheu pelo 5º trimestre seguido e caiu para R$ 2.449, o menor valor já registrado na série histórica da pesquisa, que começou em 2012.

Segundo o IBGE, o valor representa uma queda de 4,6% frente ao trimestre anterior e uma redução de 11,1% em relação ao mesmo trimestre de 2020.

Por sua vez, o número de desalentados (pessoas que desistiram de procurar emprego) ficou em 5,1 milhões.

De acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (28) o desemprego ficou em 12,1% no trimestre encerrado em outubro, ou seja, 12,9 milhões de brasileiros estão sem trabalho.

Além do alto desemprego, o rendimento médio da população ocupada também encolheu pelo 5º trimestre seguido e caiu para R$ 2.449, o menor valor já registrado na série histórica da pesquisa, que começou em 2012.

Com informações d'O Globo