Economia em frangalhos: vendas no varejo recuam 3,1% em agosto

Artigos de uso pessoal e doméstico, equipamentos e material para escritório, hipermercado, produtos alimentícios, bebidas e fumos foram responsáveis pela queda

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De acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (6), as vendas do comércio varejista recuaram 3,1% em agosto em relação a julho.

A média móvel trimestral teve variação de -0,5%. Na série sem ajuste sazonal, o comércio varejista teve queda de 4,1% na primeira variação negativa após cinco meses de alta. O acumulado no ano ficou em 5,1% e o acumulado em 12 meses foi de 5%.

O setor de comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e de material de construção, o volume de vendas recuou 2,5%. A média móvel do trimestre encerrado em agosto (-1,3%) também inverteu a trajetória ascendente do trimestre encerrado em julho (0,6%).

Dessa maneira, o comércio varejista ampliado, frente a agosto de 2020, registrou 0% de variação, após cinco meses de taxas positivas. No ano, o varejo ampliado acumula alta de 9,8% e, em 12 meses, as vendas subiram 8%.

Seis das oito atividades apresentaram queda na série

Entre os oito setores analisados pela Pesquisa Mensal do Comércio para o comércio varejista e os dez do comércio varejista ampliado, seis apresentaram taxas negativas.

Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-16,0%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-4,7%), Combustíveis e lubrificantes (-2,4%), Móveis e eletrodomésticos (-1,3%), Livros, jornais, revistas e papelaria (-1,0%) e Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,9%).

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