O Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu a estimativa de crescimento da economia brasileira para 2021 e 2022. Segundo a agência, a estimativa para o ano que vem é de crescimento de 1,5%, redução de 0,4 ponto percentual em comparação com a projeção anterior, divulgada em julho (1,9%).
Para este ano, o Fundo também revisou a expectativa de crescimento: no relatório de julho o havia expectativa de crescimento de 5,3%, agora foi para 5,2%.
A economista-chefe do FMI, Gita Gopinath, explica que a revisão para baixo da estimativa de crescimento do Brasil baseia-se no efeito da alta esperada da taxa básica de juros, por conta da alta inflação no país.
Ainda de acordo com o relatório do FMI, a inflação deve seguir alta no país: o fundo estima uma alta de 7,7% do IPCA para este ano, contra 4,5% em sua última projeção de inflação, em abril.
Como exemplos de políticas para combater a inflação, o FMI cita as medidas adotadas no primeiro governo Lula, entre 2002 e 2005.
Por fim, a agência afirma que a taxa de desemprego brasileira deve ficar em 13,8% este e em 2022 deve ficar em 13,1%.