Milhares de trabalhadores da Amazon estão se preparando para protestos e greves em mais de 20 países durante a Black Friday, marcada para 29 de novembro de 2024.
A ação, organizada pelo movimento Make Amazon Pay (Faça a Amazon Pagar), visa chamar a atenção para questões como direitos trabalhistas, sustentabilidade ambiental e a necessidade de a empresa pagar impostos justos.
Os trabalhadores de armazéns e motoristas na Grã-Bretanha, Estados Unidos, Alemanha, Itália e Espanha farão greves, enquanto protestos ocorrerão em grandes cidades ao redor do mundo. Segundo o jornal do Reino Unido The Guardian, há possibilidade de greve no Brasil também.
No Brasil, em novembro, o chefe do sindicato global da Amazon, Christian Smalls, esteve na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) para discutir e incentivar a mobilização dos trabalhadores do setor no Brasil.
Christy Hoffman, secretária-geral do sindicato internacional UNI, afirmou: “Este dia de ação cresce a cada ano porque o movimento para responsabilizar a Amazon continua ficando maior e mais forte. Os trabalhadores sabem que não importa em que país você esteja ou qual é o seu cargo; estamos todos unidos na luta por salários mais altos, o fim de cotas abusivas e uma voz no trabalho”.
A campanha Make Amazon Pay é apoiada por mais de 80 sindicatos e organizações que lutam por justiça social e ambiental. Os manifestantes exigem que a Amazon trate seus funcionários de forma justa e respeite seus direitos.
Em resposta, a Amazon declarou que está comprometida com práticas sustentáveis e oferece salários competitivos e benefícios aos seus funcionários.