PROTESTO

VÍDEO: Ativistas pedem expulsão de vizinha de Eddy Jr. por racismo

Elisabeth Morrone foi flagrada chamando o humorista de “macaco” e “imundo” e pode ser expulsa do condomínio onde ambos moram em São Paulo

O ato em apoio ao humorista.Créditos: Reprodução/Twitter Eddy Jr.
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Um grupo de ativistas realizou um protesto em frente ao condomínio United, onde mora o humorista Eddy. Jr., na Barra Funda, em São Paulo. A manifestação pediu a expulsão de Elisabeth Morrone e seu filho, vizinhos do youtuber, flagrados chamando o artista de "macaco" e o ameaçando. A mulher foi multada em R$ 4.500.

O ato foi batizado de “Agora vai ser assim”. Os manifestantes seguraram cartazes em apoio a Eddy Jr., pediram providências contra Elisabeth e projetaram, do lado de fora do edifício, a frase “fogo nos racistas”.

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Eddy agradeceu a mobilização, em suas redes sociais, e desabafou sobre os ataques. “A manifestação #AgoraVaiSerAssim me fez ter a certeza que os momentos de pânico que vivi naquele mesmo local será o impulsionador para mudanças efetivas. Deixo aqui meu agradecimento a cada um que participou desse momento histórico na luta antirracista! Boa noite”, publicou.

Relembre o caso

O humorista divulgou, em suas redes sociais, vídeos que mostram Elisabeth, de 69 anos, chamando-o de “macaco” e “imundo”. Ela também se negou a entrar no elevador com ele. O filho da agressora chegou a ameaçar Eddy com uma faca. O caso ocorreu na madrugada de terça-feira (18).

Segundo o boletim de ocorrência, registrado pelo artista, ele desceu para passear com sua cachorra e encontrou a vizinha. Ela passou a ofendê-lo: “Seu neguinho, urubu, seu demônio preto, vagabundo, seu macaco, bandido, ladrão, você está me seguindo”. Parte das ofensas foi registrada por ele em vídeo.

Advogada vizinha de Eddy afirma também ter sido vítima de racismo por Elisabeth

A advogada Nayara Cruz, vizinha de Eddy Jr., afirmou ao Jornal Nacional que também foi vítima de racismo por parte de Elisabeth Morrone.

Segundo a advogada, a mulher a ofendeu ao filho em duas ocasiões, quando usavam áreas comuns do condomínio. “Ela me abordou, me questionando por que que eu estava na academia, porque o uso da academia é restrito para moradores. Eu falei que era moradora e aí ela me questionou quanto eu paguei pelo meu apartamento”, disse advogada

Em outra situação, as ofensas foram direcionadas ao filho de Nayara. “Teve outro episódio em que ela foi agressiva com o meu filho, que estava no hall do prédio brincando com outras crianças. Ela chamou o meu filho de ‘vagabundo’ e disse que não era para ele estar no hall do prédio, que ele não podia ficar lá, acrescentou.