Pilha denuncia "tortura física e psicológica" diária na Papuda

O ativista participa de entrevista ao vivo à TV Fórum e à TV 247; assista

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O ativista Rodrigo Pilha, que ficou preso no Complexo Penitenciário da Papuda desde o dia 18 de março até o dia 11 de julho por estender uma faixa chamando o presidente Jair Bolsonaro de genocida, denunciou em entrevista exclusiva à TV Fórum e à TV 247 a realização de tortura física e psicológica diária contra presos do sistema penitenciário do Distrito Federal.

"A polícia penal mete a porrada e espanca os presos todo dia e toda hora. Eu vi todo dia a tortura física e psicológica diária com todos os presos", disse Pilha aos jornalistas Renato Rovai e Leonardo Attuch. Essa denúncia foi levada por ele à juíza Leila Cury, titular da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal (VEP). Cury foi responsável por apurar as tortura sofrida por Pilha na cadeia.

"É uma farsa o sistema penitenciário. É uma grana que gasta para 80%, 90% das pessoas reincidirem e voltarem. Isso acontece porque o sistema é feito para puxar o cara pra baixo, pra prender mesmo, pra manter no sistema. Quanto mais presos, mais gasto tem, mais se justifica o gasto em força, segurança, arma, aquela porcaria de lavagem de marmita", disse Pilha durante a entrevista.

Para o ativista, "tem muita gente ganhando dinheiro com esse sistema penitenciário que está aí para atrasar e deixar o maior número de presos, cada vez mais presos". "É uma indústria do encarceramento. É o filme 13ª Emenda", completou.

Neste link você tem todo o histórico do processo vivido por Pilha desde o dia da prisão até quando foi solto no dia 11 de julho.

Durante a entrevista, Pilha trouxe novos detalhes sobre a tortura que sofreu na cadeia, ASSISTA:

https://www.youtube.com/watch?v=rP2wVxvf3ZI