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Após as manifestações dos trabalhadores da Casa da Moeda, que culminou com a ocupação do local, na sexta-feira passada (10), os moedeiros denunciam que estão sendo alvos de intimidação e perseguição por parte da direção. A luta dos servidores é contra o sucateamento da empresa pública, que está no pacote de privatização do ministro da Economia, Paulo Guedes.
A Fórum teve acesso a um comunicado assinado pelo presidente da Casa da Moeda, Eduardo Zimmer Sampaio, no qual aparecem algumas decisões da direção da empresa, em represália às manifestações dos trabalhadores.
Sampaio constituiu uma comissão composta por funcionários de confiança para “apurar os abusos ocorridos, tais como ofensas, ameaças, atos de vandalismo e proposição de medidas cabíveis”.
Além disso, o documento informa que a comissão pretende “apurar as ausências aos postos de trabalho para a realização de eventuais descontos”.
A comissão também está autorizada a solicitar “todas as comprovações disponíveis, tais como registros internos, vídeos, fotos, gravações etc”.
Para finalizar o comunicado, “fica estabelecido o prazo de 15 dias para apresentação do relatório final contendo proposições de encaminhamentos para as áreas afetas adotarem as devidas providências”.
Revolta
Entre outras questões, os moedeiros reclamam que as manifestações ocorrem porque retiraram “a insalubridade em cima do piso da casa. Tiraram nosso vale alimentação. Tiraram nosso cartão remédio. Aumentaram o plano de saúde em 75% para os dependentes. Tiraram a creche. Tudo isso já é motivo suficiente para nos revoltarmos e ainda ouvir um diretor falar que tem que privatizar? Aí não dá!”, relatou um moedeiro.
Veja abaixo o documento:
[caption id="attachment_203289" align="aligncenter" width="576"] Reprodução[/caption]