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O Instituto Terra, Trabalho e Cidadania (ITTC) lançou nesta semana o relatório ‘Mulheres em Prisão: enfrentando a (in)visibilidade das mulheres submetidas à justiça criminal’. O estudo acompanhou cerca de 200 mulheres em audiências de custódia no período de dezembro de 2017 a abril de 2018.
De acordo com os dados, 68% das mulheres encarceradas são negras, 57% são solteiras, 50% têm apenas o ensino fundamental e 50% têm entre 18 e 29 anos. A maior parte delas é mãe e cumpre pena em regime fechado, não possui antecedentes criminais, estava envolvida com atividades relacionadas ao tráfico e ao transporte nacional e internacional de drogas e possui dificuldade de acesso a empregos formais.
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De acordo com outro estudo, o Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias/ Infopen Mulheres, entre 2000 e 2014, a população carcerária feminina cresceu 567,4%, no Brasil. O ITTC afirma que estas mulheres, que estão à espera de julgamento ou estão condenadas, têm seus direitos violados diariamente e vivem uma vida dolorosa, pois, além de estarem excluídas da sociedade, sofrem por estarem longe dos filhos e familiares.