Desemprego: Após reforma trabalhista de Temer e sob Bolsonaro, Brasil bate recorde com 27,9 milhões de subutilizados

Grupo de pessoas que inclui desocupados, quem trabalha menos de 40 horas semanais e os disponíveis para trabalhar, mas que não conseguem procurar emprego, chegou ao pico da série, iniciada em 2012, segundo o IBGE

Mutirão por emprego levou multidão para o Vale do Anhangabaú, em São Paulo (Foto: Reprodução/ Rede Globo)
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Menos de dois anos depois da reforma trabalhista de Michel Temer - que sucateou a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) - e com o emprego formal sob risco ainda maior com os planos de Paulo Guedes e Jair Bolsonaro (PSL), a mão de obra subutilizada - grupo que inclui desocupados, quem trabalha menos de 40 horas semanais e os disponíveis para trabalhar, mas que não conseguem procurar emprego – chegou ao pico da série, iniciada em 2012, ao atingir 27,9 milhões de pessoas. Leia também: Mutirão por emprego leva multidão para o Vale do Anhangabaú, em São Paulo Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) divulgados nesta sexta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que detectou aumento de 0,9 pontos porcentuais no desemprego, que chegou a 12,4% da população economicamente ativa no último trimestre - comparados a três meses anteriores. A população desocupada (13,1 milhões) cresceu 7,3% (mais 892 mil pessoas) frente ao trimestre de setembro a novembro de 2018 (12,2 milhões). Outro recorde foi o número de pessoas desalentadas –aquelas que desistem de procurar emprego. Nesses três meses, 4,9 milhões de brasileiros se encontravam nessa condição. Leia a pesquisa do PNAD na íntegra.