Uma festa cheia de gente branca com tema brasil colonial, negros sendo enfeites para fotos de brancos. Podem achar mimimi mas ainda estamos longe de tratar o racismo e saber respeitar as diferenças #Doshow50 ao Racismo dp século 21 pic.twitter.com/3pIoQIdZhv
— Panda do Cerrado (@pandadocerrado) 9 de fevereiro de 2019
Donata Meirelles, diretora de não sei o quê da Vogue Brasil - revista campeã de apropriação e palco de racismo constante, fez a festa de 50 anos com o tema Brasil Colônia, escravocrata, com mulheres negras vestidas de mucamas.
— Larissa (@prosaimpurpura) 9 de fevereiro de 2019
Donata Meirelles, diretora da Vogue Brasil fez a festa de 50 anos com o tema Brasil Colônia, escravocrata, com mulheres negras vestidas de mucamas. Esse povo é escroto, viu? pic.twitter.com/UP9tbNuQVw
— Gleice Queiroz (@GleiceQueirozz) 9 de fevereiro de 2019
Brasil Colônia Escravocrata. Tema da festa de aniversário da diretora (acho que é esse o cargo) da Vogue Brasil em Salvador. Não existe mais pudor. Não existe mais respeito. Empatia? Vixi, passou longe. A branquitude perdeu mesmo o limite e escancara seu racismo de boas. pic.twitter.com/X1L2hd5UAh
— Draculina na Folia ? (@TatiTatinka) 9 de fevereiro de 2019
Segundo a Preta, a decoração da festa foi "Brasil Colônia Escravocrata, com direito a mulheres pretas vestidas de mucama ambientando a festa e recebendo os convidados". Isso mesmo: mulheres negras vestidas de mucamas e com direito a TRONO DE SINHÁ. pic.twitter.com/BWb1pZBbTT
— Bruno Vieira (@svieirabruno) 9 de fevereiro de 2019
Retratação Após a repercussão negativa, Donata Meirelles fez uma postagem em suas redes sociais, no sábado (9), pedindo perdão para o caso de ter causado "impressão diferente". No pedido de desculpas, no entanto, a diretora da Vogue Brasil minimizou e tentou justificar, afirmando que as mulheres que foram interpretadas como escravas vestiam, na verdade, “trajes de baiana”. “Como era sexta-feira e a festa foi na Bahia, muitos convidados e o receptivo estavam de branco, como reza a tradição. Mas vale também esclarecer: nas fotos publicadas, a cadeira não era uma cadeira de Sinhá, e sim de candomblé, e as roupas não eram de mucama, mas trajes de baiana de festa”, escreveu. Saiba mais aqui.caralho quem em sã consciência tem coragem de fazer uma festa de aniversário com o tema brasil colônia que desgosto
— Laro (@martins69_) 9 de fevereiro de 2019