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Um grupo de jovens funcionários das redes transnacionais de fast food McDonalds e Burger King fundou nesta terça-feira (17) o sindicato unificado dos trabalhadores e trabalhadoras das duas redes de franquias no Chile.
Segundo Antonio Paes, um dos dirigentes do Sindicato dos trabalhadores da rede de cafés Starbucks no Chile, em artigo no site La Izquierda Diario, as duas gigantes da alimentação serão notificadas nos próximos dias sobre a criação do sindicato.
A entidade, que será dirigida inicialmente por Claudia Bustamente (MC), Kelly Cerda (BK) e Carlos Navarrete (MC), vai começar os trabalhos com uma campanha para mostrar à direção das empresas que é preciso melhorar as condições de trabalho, "principalmente porque em cima desse trablho elas obtêm lucros gananciosos pagando salários de fome".
Depressão
No Brasil, durante a Black Friday, os funcionários das duas redes relataram a pressão no trabalho por causa da guerra promocional promovida pelas transnacionais.
Na antevéspera, um texto de Evandro Nery, que se identifica como ex-funcionário do Mcdonald’s, viralizou nas redes, chegando a mais de 50 mil compartilhamentos no Facebook. Nele, o rapaz pede aos consumidores “empatia” com os funcionários da lanchonete e também da rival, Burguer King.
No grupo BK da Depressão, no Facebook, funcionários da rede de fast food aproveitaram para escrever sobre o destrato da empresa com os trabalhadores.
“Hoje o BK provou ser uma empresa lixo, de verdade, o foco no cliente virou o “maltrate meus colaboradores” … E eu não aguento mais isso não, não vale a pena por pouca coisa não, hoje eu vi que realmente os que estão em cima não estão nem aí para as “formiguinhas” que enchem o cu de grana deles, Aparti de hoje o BK receberá o que me der, não vai ser muita coisa não”, escreveu um dos funcionários na rede.