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Morto a pauladas por um segurança, o cão de rua que frequentava o hipermercado Carrefour de Osasco causou comoção e mobilizou ativistas pelos direitos dos animais. Na esteira do ato cruel, uma reportagem do jornal inglês The Guardian de 2015, que mostra o tratamento dado ao governo de Cuba aos cachorros de rua voltou à tona.
Segundo a reportagem, "no país das maravilhas socialistas de Cuba, até mesmo os cães vadios recebem cartões de identificação e são providos de acomodações e cuidados de saúde patrocinados pelo Estado".
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No texto, o jornalista Darren Boyle entrevista Nora Garcia, presidente da Associação Cubana para a Proteção de Plantas e Animais, que conta que os cães tiveram um status especial depois que um guarda foi acordado uma noite por um cachorro latindo, que notou que algumas pessoas estavam tentando roubar um aparelho de ar condicionado. "Houve uma cerimônia pública em que o cão recebeu um prêmio", disse.
A sociedade de proteção animal mantém uma lista de 21 cães que vivem em instituições do Estado, incluindo um posto de gasolina do Partido Comunista, escritórios do Sindicato dos Jornalistas de Cuba e uma oficina mecânica do Ministério da Saúde Pública.
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Mais de uma dúzia de instituições estatais "adotaram" um cão vadio, que recebe um cartão de identidade oficial com nome, foto e lugar onde mora.
Cinco dos cães vivem no Museu de Metalúrgica de Havana e regularmente patrulham as ruas depois de horas. Quando não estão patrulhando, os cães Vladimir, Canela, Aparicio, Leon e Carinhoso pode ser encontrado dormindo embaixo da grande escadaria da instituição.
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