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A Human Rights Watch, uma das maiores entidades de defesa dos direitos humanos no mundo, divulgou no domingo (28), logo após a confirmação da vitória de Jair Bolsonaro (PSL) na eleição presidencial do Brasil, um comunicado em que faz um "chamado urgente para a proteção de direitos".
No texto, em que são destacadas falas de José Miguel Vivanco, diretor das Américas da Human Rights Watch, a entidade cita falas e posturas de Bolsonaro consideradas anti-democráticas e episódios de violência e intolerância contra jornalistas, mulheres, negros e LGBTIs durante a campanha eleitoral.
“O Brasil tem juízes independentes, promotores e defensores públicos dedicados, jornalistas corajosos e uma sociedade civil vibrante. A Human Rights Watch se unirá a eles na resistência contra qualquer tentativa de erodir os direitos e as instituições democráticas que o Brasil construiu com tanto esforço nas últimas três décadas”, disse o diretor da entidade.
No texto, a Human Rights destaca ainda que Bolsonaro, por décadas, endossou "práticas abusivas que violam o Estado Democrático de Direito" e informa que "monitorará de perto" o governo do capitão da reserva.
“A Human Rights Watch acompanhará de perto a retórica e as ações do governo de Bolsonaro. Continuaremos fazendo nosso trabalho rigoroso e independente de investigação e pressão por mudanças de políticas públicas, como temos feito nas últimas décadas, na defesa dos direitos humanos de todos os cidadãos brasileiros, independentemente de gênero, orientação sexual, raça, filiações políticas ou crenças religiosas", diz o texto.
Confira a íntegra aqui.