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A manifestação em defesa da democracia e contra o ajuste fiscal foi organizada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), movimentos sociais e União Nacional dos Estudantes (UNE). Estima-se que 5 mil pessoas participam do protesto
Por Fernanda Cruz, em Agência Brasil
A manifestação das centrais sindicais em defesa da democracia e contra o ajuste fiscal bloqueia todas as faixas da Avenida Paulista no sentido Paraíso. O protesto é organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), movimentos sociais e a União Nacional dos Estudantes (UNE).
Os manifestantes iniciaram a caminhada em frente ao prédio da Petrobras, na Avenida Paulista, e devem seguir pela Avenida Brigadeiro Luís Antônio até a Praça da Sé, no centro. Douglas Martins Izzo, presidente da CUT-SP, estima que 5 mil pessoas participam do protesto. A Polícia Militar informou que não divulgará número de manifestantes.
Douglas reforça a posição da CUT contrária ao ajuste fiscal. “A retirada de recursos da infraestrutura e dos programas sociais não tem contribuído para o país sair dessa situação. Entendemos que essa política de ajuste e cortes está aprofundando a crise no país,” declarou.
A CUT, segundo ele, defende uma proposta alternativa, impulsionada pela liberação de crédito. “Entendemos que uma das saídas para retomar o crescimento econômico é o fortalecimento do mercado interno e, consequentemente, fortalecimento da produção, que gera emprego e renda”, disse.
Carina Vitral, presidente da UNE, cita ainda a necessidade de defender a sobrevivência da Petrobras. Ela espera que a destinação dos royalties do petróleo para a educação possa se efetivar.
“Nós, do movimento estudantil, temos uma história de luta contra a corrupção. Achamos importante que exista uma operação para tentar varrer a corrupção da Petrobras. Só não pode levar a Petrobras junto, fragilizando a nossa maior empresa, orgulho nacional para a juventude”, disse.
Foto de capa: Brasil de Fato