“Se as vacas não são gays, como os homens podem ser?”, indaga a primeira-dama da Uganda

Em evento religioso, Janet Museveni parabenizou os pastores que trabalharam pela aprovação da lei antigay e afirmou que "Deus está grato" por conta disso

Primeira-dama da Uganda pede aos jovens que rejeitem a homossexualidade (Foto: HelloUganda)
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Em evento religioso, Janet Museveni parabenizou os pastores que trabalharam pela aprovação da lei antigay e afirmou que "Deus está grato" por conta disso Por Redação Em evento religioso realizado neste fim de semana, a primeira-dama da Uganda, Janet Museveni, parabenizou os bispos pela campanha a favor da lei antigay. Janet, que também é ministra para assuntos da região Karamoja, declarou ainda que a lei aprovada é para "proteger Uganda". “Se as vacas não são gays, como pode o homem ser?”, questionou em discurso. Janet Museveni também afirmou que a aprovação da lei foi “um trabalho de Deus” e que se a lei não tivesse sido aprovada “Uganda iria ruir”. As declarações foram feitas durante um evento em homenagem aos bispos da Igreja de Uganda. A primeira-dama também declarou que não existe a possibilidade da lei ser revogada e que “Deus está grato” por conta da nova legislação. Janet também dirigiu o seu discurso para os jovens e pediu a eles que “rejeitem a homossexualidade e qualquer influência cultural do Ocidente”. A legislação antigay de Uganda prevê 15 anos de regime fechado para réus primários e prisão perpétua para reincidentes. Neste momento, ativistas dos Direitos Humanos de Uganda entraram com uma ação no Tribunal Constitucional do país, alegando que a referida lei é inconstitucional.