O projeto Brigadas Digitais nasce do protagonismo da CUT em dialogar com a população diante de um Brasil desigual, com comida cara, contas altas e fome alastrada nos mais distintos rincões e periferias.
Nasce também com objetivo de combater uma série de mentiras ditas por Jair Bolsonaro (PL), desde o dia de sua posse como presidente. Para se ter uma ideia, até 27 de maio, segundo levantamento do site ‘Aos Fatos’, o presidente da República já soma 5.457 declarações falsas ou distorcidas, em 1.242 dias à frente do país.
Esse conjunto de situações levaram à formatação do projeto das Brigadas Digitais, para enfrentar toda e qualquer ameaça à democracia e à liberdade, com informações precisas, verdadeiras, de qualidade e apuração séria.
O projeto foi pensado em três etapas, sendo: 1) a formação de formadores em comunicação popular digital; 2) a formação de organizadores de brigadas; e 3) a organização das Brigadas Digitais das CUT.
Como detalha o site do projeto (https://brigadas.cut.org.br), cada uma dessas etapas consiste em ter um público e uma jornada de formação focada com o objetivo de “ocupar o mundo digital e as redes sociais de maneira articulada e organizada para lutar pelos direitos da classe trabalhadora e derrotar a extrema direita e o bolsonarismo”.
No site é possível encontrar como participar, assim como materiais formativos já disponíveis.
O balanço desse final de maio de 2022 é que o projeto nacionalmente já construiu uma rede de 11 mil brigadistas interessados em se aperfeiçoar cada vez mais, em serem formadores, em organizarem mais brigadas pelo Brasil afora, acreditando que é mais do que urgente transformar o Brasil.
*Belmiro Moreira é secretário de Comunicação da CUT-SP
**Este artigo não reflete, necessariamente, a opinião da Fórum