Por O Planeta Azul
No dia 13 de junho o Parlamento de Israel encerrou o mandato de Benjamin Netanyahu. Ele esteve 12 anos como primeiro-ministro, nos quais se aproximou de líderes populistas e conservadores, como Donald Trump. Sob seu comando, houve um aumento de ofensivas contra o estado Palestino e a quebra de acordos de paz.
Apesar de ser o político israelense mais dominante de sua geração, o ex-primeiro-ministro, de 71 anos, fracassou na formação de um governo após as eleições em 23 de março, a quarta em dois anos.
O novo governo israelense, liderado por Naftali Bennett, inclui legisladores de esquerda, de centro e árabes, que ele agrupou com o líder de oposição Yair Lapid.
Bennett, de 49 anos, um judeu ortodoxo, será o premiê por dois anos antes de Lapid, um ex-apresentador de televisão, assumir o cargo.
Com poucas perspectivas de progresso em relação à resolução do longo conflito com Israel, muitos palestinos provavelmente continuam impassíveis com a mudança de governo, dizendo que Bennett irá provavelmente seguir a mesma agenda de Netanyahu.
Para falar sobre essa mudança de governo em Israel, O Planeta Azul conversou com Moises Rabinovici, jornalista especialista no Oriente Médio e correspondente internacional do jornal O Estado de São Paulo. Ele fala sobre os motivos dessa coalização inédita para retirar Netanyahu do poder, o julgamento por corrupção do ex-primeiro-ministro e as perspectivas para a região com essas mudanças.
*Este artigo não reflete, necessariamente, a opinião da Revista Fórum.