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Por Sergio Ricardo*
Esta hipótese estranhamente, até o momento, não foi investigada pelo governo brasileiro: ao mesmo tempo, não foi alardeado que ocorreu um derramamento de óleo no mar no dia 1º de julho na Bacia de Campos, além do que foi registrado em 19 de julho, no litoral da Paraíba.
Uma tentativa de proteger os intere$$e$ econômico$ de grandes petroleiras, além de não inviabilizar a recente realização do leilão do pré-sal, seriam os motivos do omisso e letárgico ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, ter demorado 41 dias para acionar o Plano Nacional de Contingência (PNC) em caso de desastre por óleo no mar e, com isso, possibilitar a diluição do óleo em alto mar?!
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Em 2011 e 2012, a petroleira americana CHEVRON inundou o litoral fluminense de óleo, oriundo de fissuras (rachaduras) no subsolo marinho provocadas por explosões/detonações.
É de amplo conhecimento das autoridades ambientais e da Agência Nacional do Petróleo (ANP) que as atividades de prospecção e exploração de petróleo cru provocam enormes cavas (“buracos”) no fundo do mar. No caso da CHEVRON, a ANP e a Polícia Federal constataram que o vazamento somente foi informado após vários dias do derramamento de óleo e, até hoje, há conflito em relação ao volume total de óleo que vazou. O vazamento teve sua origem numa rachadura no subsolo marinho, que resultou das caríssimas e perigosas atividades sísmicas e explosões no fundo do mar.
Se já ocorreram outros casos similares no Brasil e no mundo, por que esta hipótese não está sendo investigada? #BAIA VIVA.
*Sergio Ricardo é coordenador do movimento Baía Viva