CULTURA

A cantora brasileira dos anos 1980 que virou febre após geração Z redescobri-la

Com mais de 40 anos de carreira, a cantora segue reinventando sua música e se mantendo relevante na cena pop atual

Créditos: Divulgação
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Marina Lima começou sua carreira no final dos anos 1970 e se consolidou como um dos maiores nomes da música brasileira nos anos 1980. Seu primeiro grande sucesso, "Charme do Mundo", lançado em 1980, a colocou nas rádios FM e marcou o início de sua jornada. Nas décadas seguintes, a cantora continuou a emplacar hits como "Fullgás", "Mesmo Que Seja Eu", "Me Chama" e "Veneno", tornando-se uma das artistas mais ouvidas no Brasil.

Em 1985, Marina lançou o álbum Todas, que foi seguido por um disco ao vivo em 1986. Músicas como "Eu Te Amo Você", "Nada Por Mim" e "Pra Começar" mostraram sua versatilidade e fortaleceram seu espaço na MPB, mesclando sua identidade com o pop e o soul, ainda que o rock nacional e o pop estivessem em alta.

O álbum Virgem, de 1987, foi outro marco. Nele, Marina se aproximou do rock nacional, com faixas como "Uma Noite e 1/2", que se tornou um dos maiores sucessos de sua carreira. A canção título, "Virgem", com sua letra marcante, e "Preciso Dizer Que Te Amo", de Cazuza, também foram grandes sucessos.

 

Em 1989, Marina lançou Próxima Parada, com o sucesso "A Francesa", tema da novela Top Model, da Globo. No ano seguinte, com o álbum Marina Lima (1991), a cantora atingiu o auge de sua carreira nos anos 90 com faixas como "Criança" e "Não Sei Dançar".

Seu último grande sucesso comercial foi com o álbum O Chamado (1993), com a faixa-título e a regravação de "Pessoa", de Dalto. Embora os lançamentos subsequentes não tenham mantido o mesmo sucesso comercial, Marina seguiu firme na cena musical, realizando shows e participando de festivais.

A nova fase de Marina Lima

Aos 69 anos, Marina Lima continua ativa com a turnê Rota 69 e Uma Noite com Marina. Em 2024, ela se apresentou no Lollapalooza Brasil e contou com a participação de Pabllo Vittar. Marina está sempre ligada no que está acontecendo no pop atual, incluindo em seus shows releituras de artistas como Beyoncé e Billie Eilish.

A cantora, ao longo de sua carreira, tem se posicionado sobre questões sociais e culturais, reconhecendo a importância da visibilidade das minorias no pop. Para ela, a música vai além do estilo, sendo uma forma de expressão autêntica. Ela também acredita que, quando alguém tem voz, espaço e público, é essencial que se posicione, seja sobre temas culturais ou sociais.

Em relação à sua própria evolução, Marina reflete que a maturidade não significa parar de aprender, mas sim aproveitar as oportunidades para se desenvolver pessoal e artisticamente. Ela vê o envelhecimento como uma chance de aprimorar seus aspectos e crenças, sem perder sua essência.

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