A rica e polêmica trajetória do rei do rock brasileiro está relatada na série “Raul Seixas: Eu Sou”, lançada, nesta quinta-feira (25), pelo Globoplay. O artista morreu em 1989, aos 44 anos, em consequência de uma pancreatite aguda.
A produção faz revelações que muitos fãs, provavelmente, desconhecem. Por exemplo: o inventário do artista, concluído em 1992, surpreendeu até mesmo familiares.
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Raulzito, como era conhecido, não possuía nenhum imóvel em seu nome. Além disso, mantinha cerca de 300 cruzados novos em poupança (R$ 551,88, conversão realizada pela calculadora do Banco Central considerando o índice IPCA).
“Ele (Raul Seixas) sofreu muito de solidão. Mesmo amando, não se entendia com ninguém. No fim, lamentou ter perdido a família. Qual delas? Ele não dizia”, destacou Eugênia Seixas, mãe de Raul, em carta anexada ao inventário.
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O artista que encantou milhares de fãs morreu sozinho, em um apartamento em São Paulo. O inventário foi divulgado na exposição “Memória em Julgamento: Histórias que Marcaram a Justiça e a Sociedade”, lançada em junho de 2025, na sede do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília.
Os direitos autorais sobre as canções feitas por Raul foram divididos entre três herdeiras. Simone, Scarlet e Vivian, frutos de três dos cinco casamentos do roqueiro, têm direito aos lucros com reproduções e regravações de canções do artista.
Das três filhas, somente Vivian Seixas, filha de Kika Seixas, mantém carreira musical e reside no Brasil. As irmãs moram nos Estados Unidos.
Kika foi responsável pelo inventário de Raul, mesmo estando separada dele desde 1984. O músico ainda viveu um relacionamento com Lena Coutinho depois dela, entre 1985 e 1988, de acordo com o espólio.
Raul, Ângela Diniz e Tim Maia
O documento está disponível para visitantes da exposição em Brasília, porém, ainda não foi digitalizado. Além do inventário de Raul Seixas, o STF disponibilizou processos envolvendo o assassinato da socialite Ângela Diniz e o espólio do cantor Tim Maia.
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