Enquanto muitos viajantes buscam destinos europeus tradicionais como França ou Itália, a Albânia surge como uma joia escondida, combinando custo de vida baixíssimo com paisagens deslumbrantes.
Com uma moeda (o lek) mais desvalorizada que o real brasileiro, o país oferece experiências incríveis por preços acessíveis — e ainda conta com praias que rivalizam com as do Mediterrâneo.
Um real brasileiro vale cerca de 15 lekes albaneses, o que torna o país um paraíso para turistas em busca de custo-benefício. Um jantar em um restaurante bom pode sair por menos de R$ 30, e hospedagens em cidades litorâneas ficam em média R$ 100 a diária. Para quem quer explorar a Europa sem gastar fortunas, a Albânia é uma opção inteligente.
Estadias baratas variam entre 80 e 180 reais, com gastos em comida diários variando entre R$ 34 e R$ 91, segundo o site BudgetYourTrip, que reúne gastos médios de turistas do mundo todo.
A Riviera Albanesa, no sul do país, esconde águas cristalinas e enseadas isoladas que lembram as famosas praias da Grécia ou da Croácia — mas sem os preços altos e as multidões. Destacam-se:
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Ksamil: Com areia branca e mar em tons de azul-turquesa, suas ilhotas são acessíveis a nado.
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Dhërmi: Uma vila litorânea com falésias impressionantes e festivais de verão.
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Vlorë: Onde as montanhas encontram o mar, ideal para quem busca
Além das praias, a Albânia guarda cidades históricas como Berat (a "cidade das mil janelas"), castelos medievais e até estações de ski acessíveis.
Para os comunistas de plantão, o país ainda possui forte influência da arquitetura socialista, tendo sido governado entre 1945 e 1991 por Enver Hoxha, um dos mais importantes teóricos e práticos do chamado marxismo-leninismo no século passado.
O povo albanês é conhecido por sua hospitalidade, e a culinária — influenciada por turcos, gregos e italianos — é um atrativo à parte, com pratos como byrek (massa folhada recheada) e frutos do mar frescos.
Com paisagens diversificadas, preços baixos e pouca exploração turística, a Albânia é um dos segredos mais bem guardados da Europa. Quem visita se surpreende: como um lugar tão bonito e barato ainda não foi descoberto pelo mundo?