O ator Jesse Eisenberg, que interpretou Mark Zuckerberg nos cinemas no filme "A Rede Social", lançado em 2010 e que narra como o dono da Meta desenvolveu o Facebook, declarou em entrevista ao programa Today, da BBC Radio 4, na manhã desta terça-feira (4), que não gosta de ter sua imagem associada à de Zuckerberg.
Durante a entrevista, Eisenberg, que recebeu uma indicação ao Oscar de Melhor Ator por sua interpretação de Zuckerberg, revelou que não acompanha a trajetória do dono da Meta. "Não tenho acompanhado a trajetória de vida do gigante da tecnologia, em parte porque não quero pensar em mim como associado a alguém assim".
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Em seguida, o ator classificou as recentes decisões de Mark Zuckerberg, que se aliou ao trumpismo, como "problemáticas". "Não é como se eu tivesse interpretado um grande jogador de golfe ou algo assim e agora as pessoas me associam a um grande jogador de golfe [...] é com esse cara [Mark Zuckerberg] que está fazendo coisas problemáticas, tirando a verificação de fatos e as preocupações com a segurança, tornando as pessoas que já estão ameaçadas neste mundo mais ameaçadas", disparou Jesse Eisenberg.
Sobre o alinhamento de Zuckerberg com a extrema direita, disse Eisenberg: "Estou preocupado com uma pessoa que lê um jornal [...] eu sou um ser humano, e você lê essas coisas, e essas pessoas têm bilhões e bilhões de dólares, mais dinheiro do que qualquer pessoa humana já acumulou. E o que eles estão fazendo com isso? Estão usando isso para bajular alguém [Trump] que está pregando coisas odiosas."
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Atualmente, Jesse Eisenberg está concorrendo ao Oscar de Melhor Roteiro Original por seu novo filme "A Real Pain" (A Verdadeira Dor). Além de ter escrito o roteiro, Eisenberg dirigiu e coestrelou o longa ao lado de Kieran Culkin, que foi indicado ao Oscar 2025 na categoria de Melhor Ator Coadjuvante.