A situação da atriz Karla Gascón não está boa. Depois de atacar Fernanda Torres e acusar a equipe de Ainda Estou Aqui de promover ódio contra ela, Gascón foi pressionada pela imprensa e voltou atrás, afirmando que se referia aos usuários brasileiros das redes sociais e não às pessoas envolvidas na produção do filme dirigido por Walter Salles.
Porém, na tarde desta quinta-feira (30), uma série de tuítes antigos da atriz começaram a ser divulgados. O problema? As publicações contêm textos xenofóbicos, negacionistas e críticas à Academia do Oscar por promover a diversidade. Além disso, em uma das publicações, Gascón afirma que George Floyd "era usuário de drogas", o que é mentira.
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"Eu realmente acho que pouquíssimas pessoas se importaram com George Floyd, um vigarista viciado em drogas, mas sua morte serviu para demonstrar mais uma vez que há pessoas que ainda consideram os negros como macacos sem direitos e consideram os policiais como assassinos. Estão todos errados", escreveu Karla Gascón.
Sobre a diversidade no Oscar, Karla Gascón escreveu: "Mais e mais, o Oscar parece se tornar uma competição de filmes independentes e de protestos. Eu não sei se estou assistindo a um festival afro-coreano ou a uma demonstração do Black Lives Matter ou do dia das mulheres".
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Sobre a vacina chinesa de combate ao coronavírus: "A vacina chinesa, além do chip obrigatório, vem com dois rolinhos primavera, um gato que mexe a mão, 2 flores de plástico, uma lanterna pop-up, 3 linhas telefônicas e um euro para sua primeira compra controlada."
A atriz, que é espanhola, também atacou muçulmanos: "Desculpe, é só impressão minha ou há mais muçulmanos na Espanha? Toda vez que vou buscar minha filha na escola, há mais mulheres com os cabelos cobertos e as saias abaixadas até os calcanhares. Ano que vem, em vez de inglês, teremos que ensinar árabe."
Karla Gascón também não gosta de chineses: "Estou farta que toda vez que vou buscar uma notícia importante no Twitter, eu recebo 200 dos malditos chineses do BTS…"
Pouco antes de fechar esta matéria, a revista Variety, uma das principais publicações de cultura dos EUA, afirmou que as atitudes e valores do diretor de Emilia Pérez, Jacques Audiard, e da atriz Karla Gascón, bem como todas as polêmicas em torno do filme, devem servir de alerta para a Academia, pois, desde o começo, mexicanos chamaram a atenção e criticaram o longa, que narra uma história sobre o México, mas foi gravado na França e não conta com atores mexicanos... ou seja, o caráter racista da atriz e do diretor também compõem o longa-metragem, que, a essa altura, pode ter perdido seu favoritismo no Oscar 2025. A conferir.