A atriz Paolla Oliveira roubou o show na madrugada desta segunda-feira (12), durante o desfile da Grande Rio, na Marquês de Sapucai. A Rainha da Bateria entrou na avenida vestida de onça e, para delírio do público, com um leve movimento de cabeça ela acionava a máscara que fechava todo o seu rosto, com direito a olhos de led.
Perguntada no camarote da Globo como ela acionava a máscara, se alguém tinha um controle, ela brincou: "O controle é da onça. Você acha que a onça vai dar o controle para alguém?"
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Ela disse ainda que, mesmo sendo veterana de desfiles, o nervosismo sempre bate:
“É frio na barriga, é coisa que dá errado, mas, no final das contas, o que vale é a gente estar aqui na alegria. E até o que dá errado, dá certo”.
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O mito tupinambá
O desfile da Grande Rio foi baseado no mito tupinambá descrito no livro “Meu destino é ser onça” (Ed. Record), de Alberto Mussa, que traz várias histórias de nações indígenas brasileiras e conta sobre a formação do povo brasileiro.
O livro afirma que somos brasileiros há pelo menos 11 mil anos. Em tantos anos de história, os tupis-guaranis migraram e influenciaram outras populações das Américas.
A onça é usada no livro um símbolo dessas narrativas míticas. Ela representa as disputas pela identidade, segundo o enredo.