O presidente Lula sancionou uma Lei que determina que 2024 será o “Ano Nacional Fernando Sabino”, em homenagem ao celebrado escritor da terceira fase do modernismo brasileiro e do pós-modernismo. A medida foi publicada nesta segunda-feira (8) no Diário Oficial da União (DOU).
A proposta inicial era de que o ano-homenagem fosse 2023, data em que o escritor completaria 100 anos, mas o texto só chegou ao Senado no final de 2023. Mesmo assim, a escolha de 2024 não deixa de ser simbólica, já que neste ano completam 20 anos da morte de Sabino.
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O texto teve como relator o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MDB-MG), que classificou o escritor como um “mestre da prosa” e elogiou sua "simplicidade eloquente" para revelar a complexidade das relações humanas.
"Fernando Sabino merece ser celebrado por sua inestimável contribuição às letras e ao serviço público. Ele não foi apenas um escritor de renome, mas um cidadão exemplar. Seu legado permanece vivo, sendo um verdadeiro tesouro nacional", disse.
Segundo o texto, a critério da autoridade competente, poderá ser emitido selo comemorativo referente ao centenário de nascimento do escritor.
Quem foi Fernando Sabino
Nascido em 1923, em Belo Horizonte (MG), Fernando Sabino foi um dos expoentes da terceira fase do modernismo brasileiro, também chamada de pós-modernismo. Ao longo de sua carreira, publicou cerca de 50 livros, entre os quais estão clássicos como “O Encontro Marcado”, de 1988, e o “O Grande Mentecapto”, de 1979.
Por este, ganhou o Prêmio Jabuti em 1980 e repetiu o feito em 2002, com “Livro Aberto”. Também é conhecido por suas crônicas espirituosas.
Antes de ingressar na escrita, foi detentor de vários recordes como nadador, tendo se tornado campeão sul-americano de nado de costas em 1939. Sabino também estudou direito e trabalhou como jornalista e editor.