Hoje, Gal Costa faria 78 anos. Só quem viveu, ouviu, viu Gal, sabe o que ela foi, é e será.
Mas Gal, a Gal mítica, foi forjada lá atrás, com o repertório, a voz e o comportamento de Gal nos primeiros anos de sua carreira.
Recentemente, no The Town, uma cantora, fanzaça assumida de Gal, Marina Sena, serviu à plateia embasbacada o repertório finíssimo de Gal, que muitos ouviram e viram na performance de Marina Sena pela primeira vez.
Foi um karaokê gigante em homenagem a Gal. E Gal voltou a ser assunto. Voltou-se a comentar que maravilhoso repertório, que músicas incríveis.
Parabéns a Marina Sena por fugir do trivial e servir o repertório fino de Gal. E não importa se não canta igual (nem é a pretensão dela), eu amo igual. Porque, como diz a própria canção:
Meu nome é Gal
E não faz mal
Que ele não seja branco, não tenha cultura
De qualquer altura eu amo igualMeu nome é GalE tanto faz Que ele tenha defeito ou traga no peito Crença ou tradiçãoMeu nome é Gal E eu amo igual Ah, meu nome é Gal
Mais na frente, a incrível performance de Gal com meu amigo, o incrível guitarrista Victor Biglione, num duelo inesquecível, que Marina homenageou em seu show.
Aqui, Gal e Victor Biglione, guitarra e voz.