A Netflix acaba de lançar o trailer da série a respeito do bárbaro assassinato de Isabella Nardoni, ocorrido há 15 anos.
O enredo documental "Isabella: o Caso Nardoni", foi mantido em segredo absoluto até aqui.
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O filme, que tem formato de longa-metragem, estreia no dia 17 deste mês, tendo o documentarista e humorista Cláudio Manoel (ex-Casseta & Planeta) como diretor, em parceria com Micael Langer.
Em 2008, o assassinato de Isabella Nardoni parou o Brasil: a menina de 5 anos foi atirada pela janela do apartamento de seu pai, Alexandre Nardoni, e da madrasta, Anna Carolina Jatobá, em São Paulo, gerando uma comoção popular gigantesca, fartamente alimentada pela mídia.
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A repercussão acelerou a pressão sobre as autoridades por uma solução rápida e exemplar, e a perícia trabalhou para encontrar material que pudesse provar o que aconteceu ali.
Os acusados não confessaram o crime até hoje. Por conta disso, o documentário promete responder a várias questões que envolvem o caso até hoje: Como se deu o trabalho da perícia? Que provas atestaram a culpa do casal Nardoni? O que fez a polícia descartar qualquer outra hipótese?
Depoimentos ineditos
O filme conta com depoimentos inéditos da mãe e dos avós de Isabella, que lutam para manter a memória dela viva. Também são ouvidos jornalistas, peritos e advogados de defesa.
"A produção traz ainda reflexões sobre a nossa sociedade, sobre a justiça criminal --na verdade, sobre o nosso sistema como um todo-- e ainda sobre o sensacionalismo", diz o diretor Claudio Manoel.
"Além, é claro, de resgatar uma história que não pode ser esquecida. Essa garotinha poderia estar hoje aqui com a gente, aos 21 anos de idade, cursando uma faculdade, traçando seu futuro", completa.
O filme teve a consultoria do jornalista Rogério Pagnan, autor do livro "O pior dos crimes – A história do assassinato de Isabella Nardoni", e da criminóloga Ilana Casoy, autora dos livros "A Prova é a Testemunha" e "Casos de família – Arquivos Richthofen e Arquivos Nardoni", que atuou na investigação do caso Nardoni.
A equipe analisou de mais de 6 mil páginas de processo, 118 horas de gravação de entrevistas e mais de 5 mil itens de arquivo fotográfico vindo da mídia e do acervo da família.
Veja abaixo o primeiro trailer do filme:
Com informações da coluna de Cristina Padiglione