Os fãs da banda britânica The Smiths sofreram um baque com a morte do ex-baixista do grupo, Andy Rourke. A notícia foi dada por Johnny Marr, amigo de infância de Rourke e ex-guitarrista da banda, no dia 19 de maio. O músico morreu aos 59 anos após batalha contra um câncer no pâncreas. O conjunto britânico fundado no início dos anos 80, na cidade de Manchester, também teve como membros e fundadores o baterista Mike Joyce e o icônico e polêmico vocalista, Steven Patrick Morrissey.
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Morrissey, como é conhecido, completa 64 anos, nesta segunda-feira (22), e coleciona várias declarações preconceituosas. O ex-vocalista já foi associado diversas vezes a comentários e práticas racistas e xenofóbicos, além de ter proferido vários insultos públicos a outras celebridades. Veja cinco momentos em que o cantor foi preconceituoso:
Obama é “branco por dentro”
Em 2015, durante o programa de entrevistas Larry King Now, Morrissey criticou duramente a atuação de Obama no combate aos conflitos raciais nos Estados Unidos. Acusando o ex-presidente estadunidense de “não ajudar seu próprio povo”, o artista indagou: “Obama é branco por dentro? Essa é uma questão muito lógica. Eu acho que ele provavelmente é”.
Chineses são “subespécie”
Morrissey é um defensor ferrenho da causa animal, tendo inclusive nomeado um dos álbuns mais emblemáticos do The Smiths como Meat is Murder (em potuguês, "Carne é Assassinato"). Em entrevista ao jornal britânico The Guardian, o cantor criticou o governo chinês por não regular mais intensamente a política de proteção animal no país. Em sua fala, Morrissey fez o seguinte comentário: “Voc?? não pode negar que os chineses são uma subespécie”.
“Hitler era de esquerda”
O ex-vocalista do The Smiths, ao comentar justamente suas acusações por racismo, disse: “É só uma forma de mudar de assunto. Quando alguém te chama de racista, o que eles estão dizendo é 'hmm, você realmente tem razão, e eu não sei como responder'”. A fala aconteceu durante uma entrevista ao Morrissey Central, seu próprio site de notícias. O artista ainda comentou que “a moderna extrema esquerda parece esquecer que Hitler era de esquerda".
James Baldwin
Em 2017, um dos produtos comercializados por Morrissey durante uma turnê foi duramente criticado. Tratava-se de uma camiseta estampada com o rosto do escritor estadunidense e defensor dos direitos humanos, James Baldwin. A peça trazia também o seguinte trecho da canção Unloveable: “Eu visto preto por fora porque preto é como eu me sinto por dentro”, em clara alusão colorista à cor da pele de Baldwin.
Reggae é “racista”
As falas preconceituosas do artista não são apenas acontecimentos recentes. Em 1984, ano de lançamento do primeiro álbum do The Smiths, Morrissey disse durante uma entrevista que o reggae, gênero musical jamaicano, é “a música mais racista do mundo inteiro”. Para o artista, o estilo faz propaganda a uma dita “supremacia negra”.
Com informações da Revista Rolling Stones Brasil e do portal Tenho Mais Discos que Amigos!