Da última vez em que esteve no Tribunal em Nova Iorque para o julgamento da ação em que ele e sua ex-assistente Graham Chase Robinson trocaram processos e acusações, o ator Robert De Niro saiu sem falar com a imprensa, visivelmente contrariado com a acusação de Robinson de que ele a tratava como uma "esposa de escritório". Parecia antever uma condenação que acabou se confirmando.
O júri composto por quatro mulheres e três homens deliberou durante cinco horas antes de proferir o veredicto, que absolveu Robert De Niro das acusações, mas colocou a responsabilidade sobre sua empresa, a Canal. Robinson, que pediu US$ 12 milhões em seu processo original, não foi considerada culpada de qualquer irregularidade financeira durante seu período de 11 anos como assistente de De Niro.
A atmosfera na sala do tribunal estava tensa quando o veredicto foi anunciado. Robert De Niro não compareceu, mas Robinson, presente durante todo o julgamento, pareceu satisfeita com o veredicto. Ao ler o resultado, a ex-assistente sorriu e abraçou um dos membros de sua equipe jurídica. Brent Hannafan, advogado de Robinson, afirmou que o júri viu o que Robinson havia vivenciado durante seu emprego.
Richard Schoenstein, representando Robert De Niro e Canal, caracterizou o veredicto como um acordo, com o júri vendo o caso como uma disputa entre uma funcionária e o seu antigo patrão. Ele sugeriu que a indenização de US$ 1,2 milhão pode estar sujeita a uma redução em novos processos judiciais. Mas não sabe ainda se vão recorrer.
Opinião pública
Embora Robert De Niro tenha sido poupado das acusações na decisão dos juízes, o mesmo pode não acontecer com a opinião pública.
O julgamento abriu uma janela para a vida pessoal e profissional do ator, revelando dinâmicas impróprias entre ele e sua ex-assistente, como a pedida para que ela coçasse suas costas. Muitos fãs do ator de Taxi Driver ficaram desapontados ao ouvir as alegações de comportamento inadequado, abuso verbal e pedidos peculiares feitos durante o emprego de Robinson.
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