O universo, os corpos celestes e a vida humana na Terra são temáticas que intrigam as pessoas desde a antiguidade. Na antiga Grécia, centenas de anos antes do primeiro telescópio ser criado pelo holandês Hans Lippershey, os matemáticos e filósofos já criavam cálculos e teorias para compreender melhor sobre a posição dos planetas e suas influências na vida terrestre.
A astrologia e a astronomia foram criadas em um período próximo, justamente pelo ponto que converge ambos os conhecimentos – a identificação do posicionamento dos corpos celestes do universo.
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Estima-se que tanto a astrologia quanto a astronomia tenham surgido por volta de 3000 a.C., entre os povos egípcios, chineses, babilônios, assírios e mesopotâmicos.
Enquanto a astronomia, que significa “Lei dos Astros”, é uma ciência que estuda os fenômenos entre os astros, suas composições químicas e físicas e possui estudos e metodologias científicas que comprovam tais acontecimentos e eventos no universo, a astrologia se trata de uma interpretação dos corpos celestes do nosso Sistema Solar e aborda, através de uma pseudociência, como estes influenciam a vida dos indivíduos.
Por isso, embora os nomes sejam similares e possam ser confundidos, os assuntos abordados por ambas são completamente distintos.
A astrologia surgiu em um momento no qual a ciência humana ainda não compreendia grande parte do ambiente que a rodeava e, por isso, havia a crença de que o universo trazia “mensagens divinas” por intervenção de eventos astronômicos inexplicáveis para a época.
Essa forma de atribuir significado ao desconhecido não é exclusiva da astrologia. A mitologia de diversos povos antigos e originários costumam abordar histórias fictícias para explicar aquilo que os cercava.
Desde o nascimento do sol, até a formação das chuvas e de ventanias, essa forma de expressão serviu para a construção de comportamentos sociais, hábitos que favorecessem a existência humana e até mesmo promover entretenimento e diversão entre as civilizações.
Muitas dessas histórias se tornaram parte da cultura local. A astrologia, por exemplo, foi responsável por ajudar nossos antepassados a compreenderem melhor sobre os ciclos climáticos, quais eram as melhores épocas para o plantio e, até mesmo, a se localizarem através das estrelas, durante viagens longas.
A astrologia nos tempos contemporâneos
Ao longo dos séculos, a astronomia foi, cada vez mais, aperfeiçoando sua metodologia e, junto da física, desvenda as circunstâncias do universo. Além das teorias comprovadas, o avanço da tecnologia também permite a análise de registros do cosmos que, antes, eram inimagináveis.
Com isso, a astrologia foi perdendo espaço e a credibilidade, sendo vista socialmente como uma pseudociência responsável por intervir na vida humana, nas condições psicológicas das pessoas e em eventos sociais.
Tipos de astrologia
Devido ao fato de ter sido adotada como uma ferramenta de compreensão em diversas culturas, a astrologia possui variantes, que reconhecem os mesmos acontecimentos de maneiras distintas.
Astrologia Chinesa
Como o nome já propõe, esse tipo de astrologia surgiu na China, em meados de 2600 a.C, pela criação do horóscopo chinês, feito pelo imperador Huang Ti. Além de representar grande parte da astrologia oriental, a astrologia chinesa ainda possui um zodíaco próprio, com 12 signos diferentes dos amplamente conhecidos gregorianos e, ao invés da variação entre eles acontecer mensalmente, ocorre anualmente.
São eles:
- Rato
- Boi
- Tigre
- Lebre
- Dragão
- Serpente
- Cavalo
- Carneiro
- Macaco
- Galo
- Cachorro
- Porco
Astrologia Védica
Essa astrologia foi criada na Índia e também aborda questões de autoconhecimento e sabedoria. Assim como a chinesa, possui suas interpretações singulares e um horóscopo próprio, dividido entre 12 signos do zodíaco que mudam a cada mês do ano. Cada planeta do sistema solar influencia um desses signos e, consequentemente, a pessoa que nasceu entre essas datas.
- Mesha (14/04 a 13/05)
- Vrishabha – (14/05 a 13/06)
- Mithuna (14/06 a 14/07)
- Karkataka (15/07 a 15/08)
- Shimha (16/08 a 15/09)
- Kanya (16/09 a 15/10)
- Thula (16/10 a 14/11)
- Vrishkha (15/11 a 14/12)
- Dhanus (15/12 a 14/01)
- Makara (15/01 a 12/02)
- Khumba (13/02 a 12/03)
- Meena (13/03 a 13/04)
Astrologia Tradicional ou Clássica e Astrologia Moderna
Todos esses tipos de astrologia abordam um sistema de signos influenciado pelos gregos, que é o mais difundido no mundo ocidental. A principal diferença entre a Astrologia Tradicional/Clássica e a Astrologia moderna são os elementos a serem interpretados – enquanto uma analisa os signos até o planeta de Saturno, a outra inclui Urano, Netuno, Plutão e outros aspectos mais avançados.
Os signos do zodíaco de ambas as astrologias são os mesmos:
- Áries (21/03 a 20/04)
- Touro (21/04 a 20/05)
- Gêmeos (21/05 a 20/06)
- Câncer (21/06 a 21/07)
- Leão (22/07 a 22/08)
- Virgem (23/08 a 22/09)
- Libra (23/09 a 22/10)
- Escorpião (23/10 a 21/11)
- Sagitário (22/11 a 21/12)
- Capricórnio (22/12 a 20/01)
- Aquário (21/01 a 19/02)
- Peixes (20/02 a 20/03)