Em uma atitude revoltante, o comediante estadunidense Kevin Brennan debochou da morte do ator Matthew Perry, que deu vida ao personagem Chandler, na série “Friends”. O artista foi encontrado morto na banheira de hidromassagem de casa.
Dono de um podcast e ex-roteirista do “Saturday Night Live”, programa humorístico mais antigo da TV dos Estados Unidos, Brennan usou o Twitter para atacar Perry.
“AFOGADO EM UMA BANHEIRA DE HIDROMASSAGEM. HAHAHAHA”, postou ele. Depois de receber várias críticas de seus seguidores, o comediante tentou explicar o motivo das maiúsculas e da risada, mas voltou a debochar: “Eu não tirei sarro. Eu apenas achei engraçado. Mas, sim, eu amo quando viciados morrem”, escreveu.
A reação foi imediata, com comentários do tipo: “Me lembre de rir de você quando for a sua vez”; “Qual é seu problema?”; “O mal que está rondando o mundo atingiu um novo nível”; “Asqueroso”; “Você é uma criatura baixa e patética”; “Espero que os pais dele jamais leiam isso”.
“Amigos, Amores e Aquela Coisa Terrível”, autobiografia lançada por Perry em janeiro de 2023, chegou ao primeiro lugar de livros mais vendidos da Amazon, depois da morte do ator.
No livro, o astro de “Friends” revela os bastidores da produção de sucesso e relata a luta que enfrentou contra o vício de álcool e opioides, entre outros aspectos de sua vida.
Ator morre aos 54 anos
Matthew Perry morreu, neste sábado (28), aos 54 anos. O corpo do artista foi encontrado em sua casa, em Los Angeles.
O corpo de Perry estava dentro de uma banheira de hidromassagem. Socorristas foram ao local atender uma pessoa que estava sofrendo uma parada cardíaca. Próximo à banheira, não foram encontrados drogas e indícios de crime.
O papel mais famoso de Perry é Chandler Bing, de “Friends", que fez muito sucesso em vários países do mundo, incluindo o Brasil, e durou dos anos 1990 ao início dos 2000.
Em 2022, Perry lançou a autobiografia. No livro, ele relata abertamente sobre o uso abusivo de drogas. Em uma entrevista à People, ele revelou que sofreu uma perfuração gastrointestinal por uso excessivo de opioides que quase o matou em 2018.
O ator ficou em coma por duas semanas e precisou ser ligado a um "pulmão artificial". "Os médicos disseram que eu tinha 2% de chance de sobreviver", contou. "Eu fui colocado em uma coisa que se chamada máquina de ECMO, que faz sua respiração pelo seu coração e pulmões. Ninguém sobrevive à isso", contou, à época.