A ministra da Cultura, Margareth Menezes, recepcionou, de maneira especial, os servidores que estavam realocados no Ministério do Turismo depois da extinção da pasta. Os trabalhadores aguardavam autorização para entrada no prédio, em Brasília, nesta terça-feira (24), quando foram surpreendidos.
No momento em que as portas foram abertas, a própria Margareth fez um discurso musical para marcar a cerimônia de recriação do Ministério da Cultura (MinC), que começou a valer nesta quarta, conforme previsto pelo Decreto nº 11.336/23.
“Peço a Deus que se consagre a bondade. Peço a Deus cultura, amor e felicidade”, cantou a ministra, ao enfatizar que “a alegria está de volta” porque a cultura voltou a ser política de governo e vetor econômico e de transformação. “Esse ato simbólico e singelo representa a volta do Ministério da Cultura”, acrescentou.
O discurso cantado continuou, com a ministra promovendo pequenas adaptações ao clássico Aquarela Brasileira, samba-enredo da escola de samba Império Serrano, do Rio de Janeiro, em 1964. Na canção, o autor Silas de Oliveira destaca as riquezas culturais do país.
“Vejam esta maravilha de cenário. É um episódio relicário, onde o artista, num sonho genial, escolheu para este carnaval. O asfalto, como passarela, será a tela do Brasil em forma de aquarela”, cantou a ministra.
Em seguida, Margareth acrescentou na letra vários estados. “Brasil, essas suas verdes matas, cachoeiras e cascatas de colorido sutil. E esse lindo céu azul anil emoldura a cultura do Brasil”, completou, antes de convidar os servidores a retornar a seus postos, informou a Agência Brasil.