O diretor do filme “Marte Um”, Gabriel Martins, falou nesta segunda-feira (26), durante encontro dos artistas com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no Anhembi, em São Paulo, que "por causa de Lula e Dilma, pela primeira vez na história uma pessoa preta vai representar o país no Oscar".
“Esse é o Brasil de Lula e de Dilma, que sem eles esse filme não existiria. Esse filme é fruto do edital de ação afirmativa, o primeiro e único por pessoas pretas. “Eu sou um cineasta preto e periférico, como vários amigos que estão aqui e, por causa de Lula e Dilma, pela primeira vez na história uma pessoa preta vai representar o país no Oscar", disse.
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O filme
“Marte Um” foi um dos escolhidos para brigar por uma vaga para o Brasil no Oscar 2023. acompanha o dia a dia dos Martins, família negra de classe média baixa que vive na periferia. Entre trabalho, sonho e trauma, os personagens convivem com o Brasil tensionado por mudanças. A mãe, a diarista Tércia, cuida da casa enquanto passa por crises de angústia. O pai, Wellington, quer ver o filho virar jogador de futebol profissional. A primogênita Eunice tem um novo amor, mas teme assumi-lo diante da família. E o caçula Deivinho sonha em colonizar Marte. Eles são interpretados, respectivamente, por Rejane Faria, Carlos Francisco, Camilla Damião e Cícero Lucas.
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O longa foi produzido pela produtora Filmes de Plástico, criada em Contagem e hoje sediada em Belo Horizonte, a partir de edital de ação afirmativa de baixo orçamento lançado em 2016. Rodado em Contagem, Belo Horizonte e Nova Lima, o filme tem equipe e elenco majoritariamente formados por técnicos e artistas pretos.
A organização do Oscar divulgará a lista prévia de selecionados em 21 de dezembro. O anúncio dos indicados ocorrerá em 24 de janeiro de 2023 e a cerimônia está marcada para 12 de março de 2023.