Em live promovida pelo ex-diretor da Globo, Marcius Melhem, nesta segunda-feira (8), o ator Eliezer Motta, um dos parceiros mais frequentes de Jô Soares, afirmou que muita gente os tratava como homossexuais nos anos 1980, em função dos personagens Capitão Gay e Carlos Suely. "Achavam que eu era gay e que a gente era caso”.
Na live, que também contou com a presença de Alexandre Regis, filho de um antigo produtor de Jô, conhecido como Pituca, os dois revelaram que Jô poderia chegar ao estúdio para gravar por volta de 12h, indo até as 2h da madrugada com o mesmo embalo.
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Chico Anysio, Jô Soares, Renato Aragão e Ronald Golias
Eles também contaram sobre as diferenças entre trabalhar com Chico Anysio, Jô Soares, Renato Aragão e Ronald Golias. De acordo com Regis, Jô levava o texto a sério, do ensaio à gravação, mas não trazia para o set a mesma tensão de Chico, que, segundo ele, não gostava que errassem o script.
Sobre Renato Aragão, Régis contou que ele mal seguia o texto, o que era uma dificuldade para ele, quando criança, entender quando tinha de entrar em cena. "Eu tinha que iniciar minha fala, por exemplo, depois que ele falasse 'abacaxi', só que ele podia não falar 'abacaxi'. E então ele dizia pra eu entrar quando eu achasse que dava pra entrar, e tudo bem."
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E Golias, que era tratado por todos como gênio, ensaiava uma, duas, três ou tantas vezes quantas lhe permitissem. Demonstrava insegurança e, após gravar, invariavelmente, perguntava aos demais: "Você acha que ficou bom?"
Com informações da coluna de Cristina Padiglione