O governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), decretou luto oficial de três dias no estado, em consequência da morte de Jô Soares, nesta sexta-feira (5). O artista faleceu por volta das 2h30, no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo.
O corpo de Jô deixou o hospital ainda pela manhã. O funeral do artista será em cerimônia reservada apenas a familiares e amigos.
“O Brasil acordou mais triste hoje. O Jô marcou gerações, um gênio do humor e da arte brasileira. Ele marcou a minha geração e a de tantos outros. O país perde um grande brasileiro e, por isso, ao lado do prefeito Ricardo Nunes, estamos decretando luto oficial de três dias em todo o estado”, disse o governador paulista.
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), em nota, ressaltou a relevância de Jô para a cultura. “Perdemos todos, nós brasileiros, um dos mais talentosos artistas do Brasil. Jô Soares encantou gerações no teatro, na televisão, no cinema e na literatura. Além disso, projetou positivamente o nome do Brasil no cenário internacional com a sua notável inteligência, cultura e o seu humor sofisticado. Fará muita falta, é inegável, mas a sua obra permanecerá e continuará inspirando os artistas que virão. Em nome da cidade de São Paulo, meus sinceros sentimentos e minha solidariedade à família, parentes e amigos”.
Amiga desmente informações de que a morte foi por Covid-19
A amiga e produtora do Programa do Jô, Anne Porlan, negou que o artista tenha morrido em consequência da Covid-19. Ela deu essa informação à repórter Thaís Luquesi, no jornal SPTV, da TV Globo.
“[Anne] pediu para reforçar uma informação de que o Jô morreu de maneira natural. Ele não tinha nenhum problema com Covid-19. Ela pediu para que isso fosse reforçado, porque algumas pessoas chegaram a suspeitar e ela reforçou que não. Ele era muito cuidadoso e vinha sofrendo com problemas recorrentes urinários”, disse Thaís, segundo O Globo.
Flávia Pedra, ex-esposa de Jô, havia informado que a família não divulgará a causa da morte do artista.