A autora de novelas Gloria Perez, uma das mais reverenciadas do Brasil, tornou-se alvo críticas, outra vez, por conta de seus posicionamentos de apoio ao futuro ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), uma figura notoriamente autoritária, antidemocrática e que declarou o meio artístico um inimigo de sua gestão extremista. Dessa vez, Gloria endossou uma mensagem abertamente golpista de um deputado federal do PL
General Girão, o parlamentar do partido do ainda presidente, postou uma ameaça evocando a bobajada interpretativa do tal artigo 142 da Constituição Federal, incentivando um golpe de Estado pelas mãos das Forças Armadas. Gloria, então, compartilhou a mensagem e escreveu na legenda “vacina”, no sentido de “vacinar” o Brasil contra o comunismo imaginário que segunda a extrema direita está em vias de ser implantado no país.
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Não é a primeira vez que a escritora, mãe da atriz Daniella Perez, assassinada em 1992 a tesouradas pelo também ator Guilherme de Pádua, que faleceu recentemente e era bolsonarista irremediável, usa a internet para manifestar apoio, sempre de maneira dúbia, ao líder ultrarreacionário que perdeu a reeleição para Lula. Quase sempre Gloria se manifesta por meio de um antipetismo clássico.
Em setembro deste ano, em meio à campanha eleitoral, ela curtiu um tuíte de um extremista que dizia que votou em Bolsonaro em 2018 “por ser um mal menor” e que agora o faria outra vez “como antídoto ao PT” e em “defesa da liberdade”. Ela depois afirmou que “não declarou voto algum” no candidato que acabou sendo derrotado e que apenas “apoiou” a mensagem publicada.
Há poucos dias Gloria reagiu com uma expressão bolsonarista a um fã que fez críticas à sua novela “Travessia”, no ar na TV Globo. O comentário crítico fez a autora questionar à internauta se ele “havia feito o L”, uma clara referência a um símbolo usado na campanha do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).