A manhã deste domingo (27) está sendo marcada pela solidariedade a Gilberto Gil pelo ataque sofrido pelo cantor e ex-Ministro da Cultura no Catar. Abordado por apoiadores golpistas do ainda presidente Jair Bolsonaro (PL), Gil recebeu solidariedade de figuras como seu parceiro de música e amigo Caetano Veloso, da filha Preta Gil, da cantora Daniela Mercury, além do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), do jornalista Chico Pinheiro e do influenciador digital Felipe Neto.
Chamando Gil de “meu irmão na música e na vida”, Caetano foi um dos primeiros a se manifestar. Com postagem feita um pouco depois das 2h30 da madrugada deste domingo, o cantor e compositor classifica como injúria a agressão cometida pelos bolsonaristas e presta solidariedade ao “gênio Gil”. Caetano Veloso ainda pede punição aos criminosos.
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Riquinhos
Gênio foi também o termo utilizado por Chico Pinheiro para se referir a Gilberto Gil. O jornalista ainda enalteceu a premiada carreira artística do cantor e fez questão de demarcar com o bolsonarismo, chamando os agressores de “bandos riquinhos [ que] se acham patriotas”.
Aliás, a combinação entre solidariedade e pedido de punição a este e a outros ataques similares que vêm ocorrendo no Brasil foi a tônica das mensagens. O reforço de que o artista agredido é um octogenário também se fez presente nas postagens.
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“Já passou da hora do poder legislativo criar um projeto de lei contra esses delinquentes que jogam ódio contra pessoas na rua por motivos políticos”, postou indignado Felipe Neto. Já o senador Randolfe Rodrigues pediu providências da FIFA.
Já a cantora baiana Daniela Mercury está à procura dos culpados, e ofereceu abadá e ingressos para shows a quem ajudar a identificá-lo.
A filha do cantor, Preta Gil, classificou o fato como “violento e assustador”. Na mensagem, diz que tanto ela quanto o pai estão acostumados a conviver com a diferença, sempre de forma civilizada. A cantora fez questão de dizer que não acredita que todo eleitor do atual presidente seja assim: “Eu realmente acho que nem todo eleitor do Bolsonaro seja a escória da humanidade, mas esse infelizmente é”. Em seguida, diz-se revoltada. “O Bolsonarismo Mata e fere, isso tem que acabar”, conclui Preta.